São todas iguais. Algumas mudam apenas o nome. Os filhos mesmo já sendo crescidos pra elas são criancinhas. Meu bebê. É assim que chamam. Guardam em si o desejo que os filhos delas não se apartem e se logo eles partem, aí cai um pedaço do mundo. É que elas em seu íntimo, querem protegê-los.
Vejam como é: Quando o filho é bebê, ninguém sabe cuiar bem. Se o filho adoece ou sofre algum contratempo é aquele sofrimento querendo achar o culpado. começam então os "SE":
Se não tivesse deixado; se não tivesse ficado; se não tivesse ido embora; se não tivesse lá fora; se não tivesse pulado; se não tivesse comido, e por aí vai. Culpam o pai, a tia que veio visitar. A avó, vai se queixar: "se fosse eu tinha evitado". E assim são todos os dias. Um ano, outro ano. O filho cresce um bocado. Vira menino levado e ai ninguém mais segura. Só a mãe é que atura. E o filho a essa altura já é um adolescente, rapaz ou moça talvez. Meu menino. Minha menina. Sabendo ela que sua sina é sempre amar e amar, e de seus filhos sempre cuidar, não importando a idade deles. E aí o coração se alarga cada vez que um diz "MAMÃE". Ela se desabrocha exalando seu perfume, seu aconchego, seu carinho.
Diga-me: É ou não é assim? Estou mentindo? Tô não, né? É que coração de mãe é alegria, é amor, é desprendimento da vida pela vida. É o sorriso na dor, é o excesso de amor, mas é cima de tudo:
É MÂE!
Homenagem do Blog a todas as mães em especial as servidoras públicas da saúde lotadas na sede da II URSAP e dos municípios jurisiconados.
Por Erialdo
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