domingo, 20 de fevereiro de 2011

DIA NACIONAL DE COMBATE ÀS DROGAS E ALCOOLISMO

20 de fevereiro é o Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo
O texto abaixo, nos leva a refletir sobre a real dimensão do problema e o que devemos e como devemos fazer para contribuir no combate a esse que é sem dúvidas um entrave de todas as camadas sociais.
Arte: Erialdo Rebouças
Eriana Hadja Soares Rebouças*
Já não é mais segredo para ninguém o quanto as drogas influenciam o comportamento das pessoas e, consequentemente, de toda a sociedade. Antes que se pense isso, não estamos aqui abrindo a discussão apenas sobre drogas ilícitas, tais como maconha, cocaína ou ecstasy. Falamos também das drogas permitidas, como o álcool e o fumo.
O que fazer numa sociedade que, ao mesmo tempo em que reconhece o problema, encoraja-se seu agravamento? Beber por status, tomar drogas para ser “descolado” ... E aí? E quando o problema é de todos nós, um problema de saúde pública, de segurança pública, e ainda assim tem muita gente que fecha os olhos, pra não enxergar o que está na cara? Pois é, assim como em muitos aspectos da vida dos brasileiros, o que falta é informação, educação, conscientização.
Não é mais segredo que o crime organizado e o tráfico são responsáveis por mais vidas perdidas do que poderíamos contar. Não é mais segredo que o uso de drogas prejudica o corpo e a mente. Não é a intenção ficarmos aqui batendo nas mesmas teclas. A intenção é sinalizar que está na hora de fazermos alguma coisa. Sim, fazermos. Porque o trabalho de combate deve começar muito antes que a situação já esteja irrecuperável. Deve começar na conscientização. Começa quando o pai conversa com o filho. Começa quando esse próprio pai dá o exemplo, por que falar é fácil, afinal. Começa também nas escolas, onde os jovens devem aprender como e porque não sustentar o vício.
Você que está aí lendo, não acha que já está na hora de parar de pôr a culpa somente no governo? De dizer que é porque a polícia que não prende os “marginais”? O problema das drogas é de todos nós. A sociedade em que vivemos é aquela que nós mesmos construímos. O que está na hora de fazermos é abrirmos os olhos e cobrarmos aquilo que nós estejamos contribuindo para melhorar. Como eu disse antes, falar é fácil. Mas, principalmente, esse não deve ser um trabalho de um só. O Brasil é grande demais, tem gente demais. Não estamos aqui nos dispensando da responsabilidade, ou diminuindo os papéis dos poderes públicos. Estamos aqui convocando você, cidadão de bem e principal interessado, a se interessar pelo tema e se juntar a nós nessa luta tão árdua. Garanto-lhe, valerá a pena.
*Eriana Hadja Soares Rebouças é acadêmica do 5º período do Curso de Direto da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, Campus Central - Mossoró/RN.

Por Erialdo

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